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Programação neurolinguística ajuda a passar no vestibular



Quer passar no vestibular? Então prepare-se um processo longo em que a disciplina e o controle emocional serão seus fiéis escudeiros rumo à aprovação. É uma fase em que se sai melhor quem tem mais consciência de seus limites e consegue domar a ansiedade sem deixar de levar a sério a rotina de estudos.

“Saber apenas o conteúdo não é suficiente para ter sucesso numa prova. As pessoas podem ser sabotadas pela memória e normalmente não sabem trabalhar com isso”, afirma o professor Armando Moucachen, Master em Programação Neurolinguística sistêmica com ênfase em vícios e compulsões.

Acostumado a lidar com adolescentes pressionados pelos pais e por si próprios........ ......... no cursinho pré-vestibular em que leciona, em São Paulo, o professor de física ensina que o cérebro funciona por programação e infelizmente, em algum momento da vida, o estudante aprende que é preciso ficar estressado para fazer uma prova.

“As melhores coisas que a gente aprendeu na vida ocorreram em momentos de pouca pressão. O aluno não tem embasamento emocional suficiente para lidar com essa pressão. Se ele acredita que é burro, vai fazer de tudo para confirmar essa crença. A PNL te dá recursos para lidar com isso”, afirma.

Através de dinâmicas diferenciadas durante as palestras que realiza para estudantes, ele trabalha crenças destrutivas que interferem no processo de aprendizagem e faz os estudantes fincarem o pé no chão. “A gente mostra para o aluno a real capacidade que ele tem e busca situações muito parecidas em que já venceu”, acrescenta Armando.

Repetir, generalizar, significar
De acordo com a PNL, o cérebro aprende por repetição, generalização e experiência significativa. E tudo funciona ao mesmo tempo. Assim, o estudante tem mesmo que repetir exercícios e reler várias vezes para memorizar um conteúdo. Mas isso não basta, é preciso fazer conexões entre o conteúdo de uma disciplina e outra e o modelo de mundo dele mesmo e o de outras pessoas.

Outra forma de aprender é passar por experiências importantes relacionados àquele assunto. Por exemplo, o aluno se esforçou mas não percebeu que tinha que ter estudado de outra forma e instalou uma crença negativa, de que não aprende aquilo, o que não é verdade - é uma experiência significativa negativa. Assim, o ideal é tentar relacionar uma experiência positiva à aprendizagem.

“Um exercício pode parecer ridículo (fácil demais) e atrapalhar na resolução de outro que parece difícil mas que no fundo é a mesma coisa. Só sua forma de ver é que atrapalha”, completa.

Se você faz parte do rol dos ansiosos e descrentes, veja as dicas do professor para lidar melhor com a preparação para o vestibular. Todas baseadas nos conceitos da Neurolinguística.

1 - Respeite o tempo que seu corpo precisa para o descanso intelectual mínimo. Você precisa abrir a mente para outras coisas além do vestibular, como ir ao cinema ou sair para dançar. “Recomendo estudar seis horas por dia for a escola. Mas esse estudo tem que ser aos poucos. No primeiro mês ele estuda meia hora por matéria e não é muito, desde que bem estudada. E também não pode abrir o caderno com amigos conversando sobre outro assunto”.

2 - Faça o maior número de exercícios possível porque o cérebro aprende por repetição e generalização. “Todas as questões da prova já caíram, então, quanto maior o número de bancos de informação internalizados, mais fácil será a prova, mesmo se for considerado difícil”.

3 - Forme grupos de estudo para que juntos possam trocar experiências, tirar dúvidas entre si. “Vale fazer perguntas para o outro responder sobre a matéria, com foco no vestibular”.

4 - Não demore muito tempo para responder uma questão. Ter controle sobre o tempo é fundamental. “Se das questões que estiver fazendo, aparecer uma muito difícil, se passar de 10 minutos de resolução, caso não consiga, tirea dúvida com o professor”.

5 - Não se faça de coitado. “Se coloque no lado causa e não no lado vítima do processo. O aluno tem que ser responsável por ele mesmo neste processo e na vida dele”.

6 - Não existe fracasso, apenas feedback. “Em caso de resultado negativo, tudo não passa do resultado de um processo. Se não deu certo, a estratégia que você usou não funcionou. Burras são as pessoas que continuam fazendo a mesma coisa buscando resultados diferentes. Pare e avalie o estudo como um todo, mantenha as parte positivas e busque outras saídas para o que você fez de errado”.



Fonte: www.uai.com.br/.../em_noticia_interna.shtml

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