Ao ser ingerido, o medicamento deve viajar pela corrente sanguínea até o seu local de ação. Após este trajeto e com o passar do tempo, seu efeito diminui a medida em que ele é metabolizada por enzimas e eliminado do organismo.
De modo parecido aos antibióticos, o álcool também é transportado pela corrente sanguínea, agindo sobre o cérebro e causando intoxicação, até ser finalmente metabolizado e eliminado do corpo – uma tarefa que cabe especialmente ao fígado.
O álcool pode influenciar a eficácia de um remédio ao alterar sua disponibilidade.
De modo parecido aos antibióticos, o álcool também é transportado pela corrente sanguínea, agindo sobre o cérebro e causando intoxicação, até ser finalmente metabolizado e eliminado do corpo – uma tarefa que cabe especialmente ao fígado.
O álcool pode influenciar a eficácia de um remédio ao alterar sua disponibilidade.
As interações mais típicas incluem:
• Primeiro, uma dose aguda de álcool pode inibir o processamento do remédio, competindo pelas mesmas enzimas metabolizantes. Esta interação prolonga e intensifica e disponibilidade da droga, aumentando o risco de efeitos colaterais.
• Segundo, a ingestão crônica ou prolongada de álcool pode aumentar a ativadade das enzimas metabolizantes, diminuindo a disponibilidade e os efeitos de um determinado medicamentos. Uma vez ativadas, estas enzimas podem permanecer em ação mesmo durante a abstinência de álcool, afetando o metabolismo de certos remédios por várias semanas.
• Ao parar de beber, uma pessoa que possui o hábito de consumir bebidas alcoólicas de modo intenso e crônico pode necessitar de doses maiores de medicamentos para obter os mesmos efeitos terapêuticos observados em pessoas que não bebem.
• As enzimas ativadas pelo consumo crônico de álcool transformam alguns medicamentos em substâncias químicas tóxicas que podem danificar o fígado e outros órgãos.
• O álcool pode intensificar o efeito de sedativos e narcóticos sobre o cérebro, alterando o potencial de intoxicação desses remédios.
• Primeiro, uma dose aguda de álcool pode inibir o processamento do remédio, competindo pelas mesmas enzimas metabolizantes. Esta interação prolonga e intensifica e disponibilidade da droga, aumentando o risco de efeitos colaterais.
• Segundo, a ingestão crônica ou prolongada de álcool pode aumentar a ativadade das enzimas metabolizantes, diminuindo a disponibilidade e os efeitos de um determinado medicamentos. Uma vez ativadas, estas enzimas podem permanecer em ação mesmo durante a abstinência de álcool, afetando o metabolismo de certos remédios por várias semanas.
• Ao parar de beber, uma pessoa que possui o hábito de consumir bebidas alcoólicas de modo intenso e crônico pode necessitar de doses maiores de medicamentos para obter os mesmos efeitos terapêuticos observados em pessoas que não bebem.
• As enzimas ativadas pelo consumo crônico de álcool transformam alguns medicamentos em substâncias químicas tóxicas que podem danificar o fígado e outros órgãos.
• O álcool pode intensificar o efeito de sedativos e narcóticos sobre o cérebro, alterando o potencial de intoxicação desses remédios.
Álcool e Antibióticos
Todo mundo já ouviu falar sobre o mito comum de que bebidas alcoólicas jamais devem ser misturadas com antibióticos. É verdade que o álcool pode interagir com alguns poucos medicamentos, causando náuseas, vômitos, convulsões, cólicas abdominais, dores de cabeça, erupções na pele e aceleração do ritmo cardíaco, mas a maioria destas interações é bem conhecida dos médicos.
O que vale realmente é o fato de que o álcool pode exercer uma carga extra de trabalho sobre o fígado e o sistema imunológico, além de prejudicar sua ...
capacidade de julgamento, liberando tendências agressivas e reduzindo os níveis de energia do organismo.
Apenas algumas classes de antibióticos devem ser evitadas quando se está ingerindo bebidas alcoólicas. É importante abster-se completamente de álcool se você estiver utilizando os seguintes antibióticos:
• Metronidazol: os efeitos colaterais incluem erupções cutâneas, falta de ar, dor de cabeça, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, queda da pressão arterial, náuseas e vômitos.
• Tinidazol: é quimicamente semelhante ao metronidazol e pode causar as mesmas reações.
• Furazolidona.
• Griseofulvina.
• Antimaláricos (Quinacrina).
• Sulfametoxazol.
Apenas algumas classes de antibióticos devem ser evitadas quando se está ingerindo bebidas alcoólicas. É importante abster-se completamente de álcool se você estiver utilizando os seguintes antibióticos:
• Metronidazol: os efeitos colaterais incluem erupções cutâneas, falta de ar, dor de cabeça, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, queda da pressão arterial, náuseas e vômitos.
• Tinidazol: é quimicamente semelhante ao metronidazol e pode causar as mesmas reações.
• Furazolidona.
• Griseofulvina.
• Antimaláricos (Quinacrina).
• Sulfametoxazol.
Interações entre álcool e outros medicamentos:
Anestésicos
O consumo crônico de álcool aumenta a dose de anestésicos gerais necessária para induzir perda da consciência, e pode aumentar o risco de lesões graves no fígado associadas ao uso do gás anestésico Enflurano.
Anticoagulantes
O consumo agudo de álcool aumenta a disponibilidade do warfarin, um anticoagulante, colocando o paciente em risco de hemorragias potencialmente fatais. O consumo crônico de álcool pode reduzir a biodisponibilidade do anticoagulante, reduzindo o efeito protetor para o paciente.
Antidepressivos
O consumo agudo de álcool aumenta a biodisponibilidade de alguns antidepressivos tricíclicos, intensificando seu efeito sedativo.
Medicações contra diabetes
O consumo agudo de álcool prolonga e o consumo crônico diminui a biodisponibilidade da tolbutamida, um hipoglicemiante oral. O álcool também é capaz de interagir com outros medicamentos desta classe, resultando em náuseas e dores de cabeça.
Antihistamínicos
O álcool pode aumentar a sedação causada por alguns antihistamínicos. Estes medicamentos podem causar vertigens e sonolência excessiva em pessoas idosas e a associação com álcool pode ser especialmente perigosa nesta faixa etária.
Medicamentos cardiovasculares
A associação entre álcool e certos medicamentos cardiovasculares (p.ex.: nitroglicernia, reserpina, metildopa, hidralazina e guanetidina) pode causar vertigens ou hipotensão postural. O uso crônico de álcool diminui a biodisponibilidade e os efeitos terapêuticos do propranolol.
A conclusão é que pessoas que consomem bebidas alcoólicas devem estar atentas ao fato de que associação entre álcool e medicações pode causar sérios problemas. Quanto aos antibióticos, muitos deles possuem vários efeitos colaterais possíveis que tendem apenas a piorar com o consumo de álcool.
Fonte: www.boasaude.uol.com.br
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