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Vírus da Aids pode curar leucemia? Estudo diz que sim


Tratamento com 30 pacientes mostra que HIV desativado inserido em glóbulos brancos combate o câncer.

O americano Marshall Jensen, 30 anos, recebeu o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda em 2012 e passou os últimos dois anos em busca de um tratamento eficaz. Na Penn Medicine, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, participou de um experimento que consiste no implante de células brancas do sangue com o vírus HIV, causador da Aids, desativado. Dos 30 pacientes envolvidos no estudo, 23 estão vivos, sendo que 19 estão em remissão, incluindo Jensen. Os dados são do jornal Daily Mail. 

A ligação entre leucemia e o vírus HIV foi descoberta em 2006, quando um homem soropositivo chamado Timothy Wood foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda. Depois de receber um transplante de medula óssea de um doador com uma mutação genética rara, o câncer de Wood entrou em remissão e o HIV desapareceu do seu sistema, tornando-se o primeiro homem a ser totalmente curado do vírus. (...)

Febre Chikungunya


(Clique na imagem para ampliá-la)

A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá.

O certo é que o chikungunya está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.


Sintomas

Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.

Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais

Medicamento com saliva do carrapato, descoberto por acaso, reverteu tumores de pele, rim e pâncreas em animais


Instituto Butantan espera aval para testar em humanos remédio que pode curar tipos de câncer.



RIO - O Brasil está mais perto de desenvolver sua própria terapia contra o câncer, numa batalha em que o país ainda é coadjuvante, já que ela requer investimento às vezes bilionário e alta tecnologia. Mas uma pesquisa realizada integralmente em solo brasileiro pelo Instituto Butantan, de São Paulo, está prestes a entrar na última fase e gera grande expectativa entre cientistas. Inclusive porque a arma de combate ao câncer é um tanto inusitada e foi descoberta por acaso: uma molécula extraída da saliva do carrapato-estrela com ação contra tumores do tipo melanoma (pele), pâncreas e renais.

— O diferencial desta abordagem é que conseguimos matar as células tumorais, sem oferecer perigo para as células saudáveis — comentou Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, responsável pelo Laboratório de Bioquímica e Biofísica doInstituto Buta

A pesquisa, que vem sendo realizada há mais de uma década, pedirá agora autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para experimentar a molécula em humanos, na fase chamada teste clínico. Isso...

EBOLA


Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.


Ebola é uma febre grave do tipo hemorrágico transmitida por um vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso, que desenvolve seu ciclo em animais Há cinco espécies diferentes desse vírus, que recebe o nome do local onde foi identificado. Zaire, Bundibugyo, Costa do Marfim, Sudão e Reston. Este último ainda não foi encontrado em humanos.

A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus Ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes, porcos e em minúsculos musaranhos. Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorre pelo contato com sangue e fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.

Daí em diante, o vírus Ebola pode ser transmitido pelo contato direto entre as pessoas, pelo uso compartilhado de seringas e, por incrível que pareça, até depois da morte do hospedeiro. Ou ainda, caso o paciente tenha sobrevivido, o vírus Ebola pode persistir ativo em seu sêmen durante semanas. Possivelmente, uma das razões para ser tão mortal e resistente é que libera uma proteína que desabilita o sistema de defesa do organismo.

Surtos de ebola atingiram países da África em 1995, 2000, 2007, mas foram controlados. O surto de 2014 atinge Guiné, Serra Leoa e Libéria e já há casos confirmados na Nigéria. A OMS determinou estado de “emergência sanitária mundial” com o objetivo de conter o vírus e barrar surto de Ebola, o maior de que se tem conhecimento até agora.

Oficialmente, só se considera que um surto de ebola chegou ao fim após 42 dias sem nenhum novo caso registrado.

O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.

Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.

Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical. 

Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.

Sintomas

O período de incubação dura de 2 a 21 dias. Os sinais e sintomas variam de um paciente para outro. Metade dos pacientes infectados vão a óbito.

Febre, dor de cabeça muito forte, fraqueza muscular, dor de garganta e nas articulações, calafrios são os primeiros sinais da doença que aparecem de forma abrupta depois de cinco a dez dias do início da infecção pelo vírus Ebola. Com o agravamento do quadro, outros sintomas aparecem: náuseas, vômitos e diarreia (com sangue), garganta inflamada, erupção cutânea, olhos vermelhos, tosse, dor no peito e no estômago, insuficiência renal e hepática. No estágio final da doença, o paciente apresenta hemorragia interna, sangramento pelos olhos, ouvidos, nariz e reto, danos cerebrais e perda de consciência.

Diagnóstico

Uma das dificuldades para estabelecer o diagnóstico precoce da doença provocada pelo vírus Ebola é que, no início, os sintomas podem ser confundidos com os de enfermidades como gripe, dengue hemorrágica, febre tifoide e malária. O levantamento da história do paciente, se esteve exposto a situações de risco e o resultado de testes sorológicos (Elisa IgM, PCR) e o isolamento viral são fundamentais para determinar a causa e o agente da infecção.

Diante da possibilidade de uma pessoa ter entrado em contato com o vírus Ebola, ela deve ser mantida em isolamento e os serviços de saúde obrigatoriamente notificados.

Tratamento

Não existe tratamento específico para combater o vírus Ebola, que infecta adultos e crianças sem distinção. Não existe também uma vacina contra a doença, mas já foi testada uma fórmula em macacos, morcegos e porcos-espinhos que mostrou resultados positivos nesses animais.

O único recurso terapêutico contra a infecção causada pelo Ebola é oferecer medidas de suporte, como reposição de fluidos e eletrólitos, hidratação, controle da pressão arterial e dos níveis de oxigenação do sangue, além do tratamento das complicações infecciosas que possam surgir.

No Brasil, existem dois centros de referência preparados para tratar pacientes infectados pelo vírus ebola: o Fiocruz, no Rio de Janeiro, e o Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.

Prevenção

Não só os agentes de saúde, mas todas as pessoas que precisam aproximar-se de pacientes com caso confirmado de ebola ou suspeita da doença são obrigadas a usar um equipamento de proteção que cobre o corpo da cabeça aos pés e que deve ser retirado com todo o cuidado para evitar contaminação.

Recomendações

As seguintes medidas são fundamentais para evitar o contato com o vírus Ebola, como forma de prevenir a infecção e evitar a disseminação da doença;



1-Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for possível, esfregue-as com álcool gel;

2-Procure não frequentar lugares que facilitem a exposição ao vírus Ebola;

3-Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio;

4-Use vestimentas de proteção, como macacões e botas de borracha, aventais, luvas e máscaras descartáveis e protetores oculares, sempre que tiver de lidar com os pacientes. Sob nenhum pretexto reutilize agulhas e seringas. Instrumentos médicos metálicos que serão reaproveitados devem ser esterilizados.

5-Só coma alimentos exóticos de procedência conhecida;

6-Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco de contágio mesmo depois da morte.